É, por definição, a cessação de batimentos cardíacos efetivos com consequente hipóxia tecidual e morte celular progressiva. Consiste na cessação súbita domain authority circulação sistêmica em indivíduos com expectativa de restauração da função cardiopulmonar e cerebral, óc portador de moléstia crônica intratável ou em fase final (BELLAN, 2006).

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É reconhecida pela ausência de atividade mecânica cardíaca, confirmada pela perda súbita de consciência, ausência de movimentos respiratórios ou respiração anormal (“gasping”) e ausência de pulso detectável (AEHLERT, 2013; AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2010).

É uma condição súbita e inesperada de deficiência absoluta de oxigenação tissular, seja por ineficácia circulatória ou por cessação domain authority função respiratória (ARAÚJO; ARAÚJO, 2000).

A PCR decorre de várias doenças ou situações clínicas, podendo estar associada a episódios de obstrução das artérias coronárias, arritmias cardíacas ou a um evento terminal evolutivo de muitas outras alterações de saúde (ARAÚJO; ARAÚJO, 2000). Os ritmos encontrados em uma Parada Cardíaca são: Fibrilação Ventricular (FV), Taquicardia Ventricular sem pulso, Assistolia, Atividade Elétrica sem Pulso (AESP).

Fibrilação Ventricular (FV) é um ritmo caótico que se inicia nos ventrículos. Mãng cầu FV, óc há despolarização organizada dos ventrículos, o músculo ventricular tremula. Consequentemente, óc há contração miocárdica efetiva e nenhum pulso. Assistolia é a ausência total de atividade elétrica ventricular, não há frequência, nem ritmo ventricular. Consequentemente, não há pulso ou débito cardíaco. Atividade Elétrica sem Pulso (AESP) é uma situação clínica, não uma arritmia específica. Na AESP existe atividade elétrica no monitor cardíaco, mas o paciente óc reage, óc respira e não se consegue sentir pulso carotídeo (AEHLERT, 2013).

Para cerca de 85% dos pacientes que sofrem PCR, a fibrilação ventricular (FV) é sua principal causa e o tempo para a reversão dessa arritmia é inversamente proporcional à vida (CONSENSO NACIONAL DE RESSUSCITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA, 1996).

A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma intercorrência inesperada, constituindo grave ameaça à vida das pessoas, principalmente, das que sofrem um colapso óc presenciado e dos pacientes hospitalizados em estado crítico. Os profissionais da área de saúde deparam-se constantemente com esta situação, que envolve risco de vida para os pacientes e requer atuação imediata desses profissionais (BELLAN, 2006).

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É uma situação geradora de grande estresse, uma vez que a única chance de sobrevivência bởi paciente está vinculada à identificação precoce vị episódio de PCR e à intervenção rápida e eficaz, a fim de possibilitar o retorno espontâneo da ventilação e da circulação, com o mínimo de sequelas (PAZIN-FILHO et al., 2003).

O atendimento à PCR deve ser realizado em etapas, que vão desde o reconhecimento precoce dos sinais de parada cardíaca (ou de deterioração respiratória) até o início das manobras avançadas de reanimação (BORN et al., 2003).


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Aprenda a reconhecer uma parada cardiorrespiratória e a conduta correta diante dela! Bons estudos!

É importante ter em mente que a parada cardiorrespiratória é um evento passível de ocorrer em absolutamente qualquer lugar.

Assim, é possível que você seja o(a) único(a) médico(a) em cena, devendo assumir a liderança domain authority conduta. Com isso, é imprescindível saber reconhecer e manejar a PCR com eficiência.

Confira a Atualização domain authority Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência domain authority Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019!

Ritmos intra e extra-hospitalares na Parada Cardiorrespiratória

A parada cardiorrespiratória é um evento cardíaco de grande relevância na prática médica. Por esse motivo, reconhecer os ritmos chocáveis e óc chocáveis de uma parada é essencial para um manejo cuidadoso e eficiente bởi vì seu paciente.

Os ritmos cardíacos em uma parada cardiorrespiratória podem ser 4:

Fibrilação ventricular (FV);Taquicardia Ventricular (TV);Assistolia;Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP).

Na prática médica, pôde-se observar uma maior frequência de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular em pacientes com PCR fora bởi ambiente hospitalar.

Por outro lado, quando se pensa em pacientes em ambiente intra-hospitalar, é mais comum que os ritmos sejam os de assistolia ou AESP.

Mas porquê isso acontece?

A resposta é simples: a etiologia da parada cardiorrespiratória!

Pensando nisso, a maior causa de FV ou TV são as doenças coronarianas em cerca de 80% das vezes. Ou seja, fora vì chưng ambiente hospitalar esse é o quadro mais comum de PCR.

Sobre a assistolia e a AESP, temos que as etiologias que predominam como causa são:

Síndrome da Disfunção Múltipla de Órgãos.

Como reconhecer uma Parada Cardiorrespiratória?

Diante dos estudos feitos a partir de eventos de PCR constatou-se o seguinte:

A sobrevida de um paciente com PCR está criticamente relacionada à habilidade vày circunstante em reconhecer o evento e iniciar a conduta adequada.

É importante lembrar que o evento de PCR pode estar ocorrendo em absolutamente qualquer hora ou lugar. Por esse motivo, é fundamental que antes de tudo seja checada a sua segurança e a domain authority equipe. Feito isso, o próximo passo é checar a responsividade da vítima. Para isto, agite gentilmente os seus ombros e grite:

“Senhor, senhor, consegue me ouvir?”

Se a arresponsividade domain authority vítima for comprovada, chame por ajuda e ative o serviço médico de emergência solicitando um desfibrilador externo automático (DEA): aponta-se diretamente para uma pessoa que esteja mãng cầu cena e delegue:

“Você: ligue para o SAMU 192 e peça para trazer um DEA”.

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Cuidado pós Parada cardiorrespiratória

Providenciar a transferência vì chưng paciente para UTI. Manter cabeceira elevada a 30°.Manter pressão sistólica superior a 90 mm
Hg ou PAM > 65 mm
Hg. Evitar corrigir imediatamente a hipotensão.Verificar saturação vì chưng paciente, devendo ≥ 94%. É imprescindível coletar gasometrias e/ou acompanhar com a oximetria para se evitar excessiva oxigenação sanguínea (hiperóxia), que se associa a maior lesão neuronal.Deve-se evitar a hipocapnia ou a hipercapnia, pois ambas são deletérias ao paciente no período pós-RCE.Controle direcionado domain authority temperatura (entre 34 e 36°C).Controle glicêmico (Solicitar exames complementares (ECG,radiografia de tórax, etc.).Considerar uso de lidocaína e β-bloqueador.Não se recomenda a prescrição de drogas antiepilépticas profiláticas.

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Referências

Martins H S, Santos R , Arnaud F et al. Medicina de Emergência: Revisão Rápida. 1ª edição. Barueri, SP: Manole, 2016.

2. Medicina de emergências: abordagem prática / Herlon Saraiva Martins, Rodrigo Antonio Brandão Neto, lrineu Tadeu Velasco. 11. Ed. Rev. E atual. Barueri, SP: Manole, 2017.

3. Canesin M F, Timerman S. Treinamento de Emergências Cardiovasculares Avançado domain authority Sociedade Brasileira de Cardiologia. 1ª edição, Manole, 2013.